Lutas conjuntas contra retrocessos e fortalecimento da comunicação são pautados no GT Resistência Sindical e Social

Lutas conjuntas contra retrocessos e fortalecimento da comunicação são pautados no GT Resistência Sindical e Social

Inserido na temática de Proteção Social e do Trabalho, o GT Resistência Sindical e Social, que aconteceu durante a tarde do dia 07 de setembro no 11º Consenge, debateu as estratégias que o movimento sindical pode utilizar diante dos retrocessos representados pelas reformas trabalhista e previdenciária e do desmonte do patrimônio nacional.

O debate convergiu para a elaboração e reformulação de propostas visando incentivar a articulação do movimento sindical a outros movimentos sociais – considerando as áreas nas quais a Engenharia pode contribuir -, a promoção de ações constantes de mobilização da categoria, tanto nas ruas, quanto através de debates e seminários que promovam a formação política e a defesa da soberania nacional. Outro destaque das discussões foi a importância de se fortalecer a comunicação sindical, através de estratégias unificadas, de modo a fazer a disputa de narrativa junto à população.

O Grupo aprovou ainda três moções: repúdio à Reforma Trabalhista; defesa da preservação da Floresta de Camboatá, no Rio de Janeiro; e uma moção pela realização de um referendo nacional para consulta a respeito das privatizações da Eletrobrás, Casa da Moeda e do fim da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), propostas do governo ilegítimo de Temer. Proponente da moção, o Engenheiro Allan Hayama (Senge-BA) afirmou que “os bens nacionais pertencem ao povo brasileiro, portanto nenhum governante pode entrega-los à revelia da população”.

A coordenadora do GT, Engenheira Márcia Nori (Senge-BA) avaliou que as propostas finais apontam para uma “conscientização dentro da categoria, mostrando que há necessidade de resistir a essas mudanças”. Ela também destacou a disposição para estreitar os laços com outros sindicatos e demais movimentos sociais. O relator Valter Fanini (Senge-PR) ressaltou a qualidade das propostas e a importância do tema que “é o cerne hoje da sobrevivência do sindicato: resistir e resistir”.

Texto: Carolina Guimarães (Senge-BA)

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