Movimento de mulheres cria mecanismo para fiscalizar Temer

Movimento de mulheres cria mecanismo para fiscalizar Temer

Escrito por: CUT-DF – Fátima Gonçalves • Publicado em: 07/07/2016 – 17:33
Foi aprovado no último dia quatro, em Brasília, a criação de um observatório para acompanhar de perto e combater as iniciativas do governo ilegítimo e machista de Michel Temer que possam trazer prejuízos às mulheres trabalhadoras. A decisão foi tomada durante o seminário “Trabalhadoras em luta: derrotar retrocessos e ampliar direitos”, realizado pela CUT de Brasília no último dia quatro e que teve a participação da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN).

“É muito importante levarmos para as nossas bases e para toda a sociedade esse debate sobre o retrocesso que o governo interino está implementando. Nos últimos anos, tivemos muitas conquistas graças à nossa luta. Agora estão nos retirando direitos e temos de resistir. É obrigação de todo o movimento sindical ir pra rua fazer essa discussão e lutar para garantir nossos direitos”, afirma Cida Sousa, secretária de Mulheres da Fetec-CUT/CN.

Para a deputada federal Érika Kokay (PT-DF), com o sucateamento dos direitos e o cerceamento das conquistas, as mulheres, mães de família e trabalhadoras, são as que mais sofrem com as mudanças sexistas que estão sendo instauradas pelo presidente interino, apoiado por um Congresso pleno de fundamentalismo religioso, machista, institucional e punitivo. “As mulheres são as primeiras e as maiores vítimas de todo regime de recessão, de toda ruptura democrática e de toda ameaça de direitos”, lamenta a deputada. “Nossas conquistas foram tecidas com muita dor, com muita resistência e coragem, e agora estão sendo ameaçadas por esses segmentos fascistas, fundamentalistas, que estão cobrando a conta do governo golpista”.

Esta foi a quinta edição dos encontros do ciclo “Resistir Sempre, Temer Jamais”, promovido pela CUT Brasília para fortalecer o debate e instrumentalizar os dirigentes dos mais de cem sindicatos filiados a ampliar o debate nas bases e organizar a contraposição ao golpe de Estado em curso no país.

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