Na manhã de hoje (09), o presidente do SENGE-BA, o engenheiro civil Ubiratan Félix realizou uma palestra sobre o mercado de trabalho para os Engenheiros Civis na Bahia, como parte da Semana de Engenharia Civil, realizada pela Faculdade Área 1, em Salvador.

Em sua apresentação, Ubiratan Félix abordou, entre outras coisas, as questões sobre a demanda em relação ao perfil dos/as profissionais da área. Nesse sentido, enfatizou  a necessidade do graduando estabelecer um projeto de atuação profissional, definindo metas, estratégia e prazos para a sua inserção no mercado e também como será sua atuação – se empresário, empregado, consultoria, projetos, execução, gestão e etc.

O palestrante listou o que este mercado oferece, nos últimos anos, como opção para atuação destes futuros profissionais, principalmente no estado, a exemplo das obras do programa federal “Minha casa minha vida”, concessão de rodovias, construção de hidrelétricas, eólicas, térmicas, construção do Porto Sul e da Ferrovia Oeste Leste, entre outros. Mas, também, apontou o que há de potencial para a engenharia, a partir da demanda real para o desenvolvimento do país. Nessa caso, citou a necessidade de construir rodovias pavimentadas, ferrovias e 20 portos marítimos de grande tonelagem; de duplicar a capacidade energética através de biomassa, eólica, solar, gás natural e etc. nos próximos 30 anos; construir e/ou ampliar 250 aeroportos regionais; construir 12 milhões de moradias e duplicar a rede de coleta e tratamento de esgoto doméstico; a exploração do Pré-sal, entre outros.
Na ocasião, Ubiratan falou ainda sobre a crise da Engenharia, explicando que esta tem dois principais fundamentos: a dificuldade do Estado Brasileiro de investir em infraestrutura, que é o principal indutor do desenvolvimento nacional em qualquer país do mundo e as altas taxas de juros, que exige que qualquer investimento tenha retorno acima de 14,25 – taxa básica de juros no Brasil –  para se tornar atrativo para o empresariado.