Assessoria de Comunicação – Fernanda Lima
Foi realizado nesta quinta-feira ( 21) o II Seminário Nacional da Energia, Educação e Indústria no Brasil, em Santa Tereza no Rio de Janeiro (RJ). O evento que foi organizado pela Plataforma Operária e Camponesa para a Energia, tem como objetivo debater as direções do petróleo brasileiro e a sua relevância para o futuro da educação e indústria, além de propor uma pauta que demarquem as ações para os próximos anos.
Assim como o Senge Bahia, representado por Allan Yukio, e a Fisenge, representada por José Sergio Gabrielli; ex presidente da Petrobras e Igor Fuser; professor da universidade federal do ABC, diversas organizações e movimentos sociais da América Latina participaram do evento, como: Consulta Popular, Levante Popular da Juventude, APP (Sindicato dos Professores do Paraná), Sintep (Sindicato do Urbanitários do Piauí), Sindiquímica e Sindipetro Bahia, entre outros.
Segundo Allan, o seminário é um meio de unir trabalhadores, sindicatos e movimentos sociais, em busca de conhecimento sobre a estruturação da sociedade, evidenciando a política e economia da dinâmica do capital. ” Com esse entendimento e essa análise da conjuntura, podemos alinhar táticas e estratégias para a luta e resistência da classe trabalhadora. Elementos importantes como estes, são discutidos para melhorarmos coletivamente e principalmente a integração dos principais sindicatos e movimentos sociais tanto urbano quanto do campo.” afirma o Engenheiro de Produção.
“A partir do acúmulo de ações conjuntas realizadas nos Estados desde então, como a luta pela renovação das concessões das hidrelétricas estatais e as mobilizações em defesa do petróleo brasileiro, o seminário busca aproximar os trabalhadores do campo e da cidade a fim de se construir posições para contrapor o modelo energético em vigor” afirmou Gilberto Cervinski da coordenação nacional do MAB. Para ele o seminário é uma continuidade de um processo de articulação nacional a respeito das questões da energia, em defesa do petróleo brasileiro e da Petrobrás.
O Seminário segue até hoje(22), com análises sobre a conjuntura e apontamentos de mobilizações unitárias para o próximo período.