COIÓS OLÍMPICOS IV. A BOLA ENTROU!

COIÓS OLÍMPICOS IV. A BOLA ENTROU!

“Eu não disse?”. Esta frase afirmativa/interrogativa diz muito do acontecido nesta noite/madrugada quando pensamos na Seleção Masculino de Futebol, ora em disputa na Olimpíada Rio 2016, que, até agora, vem sendo um sucesso como celebração e festa da alegria, beleza, cultura da paz, dos povos e desportistas, de um modo geral, salvo episódios corriqueiros como os tarados boxistas e tentativas de assalto, felizmente, sem grandes vítimas, para tristeza dos fracasso-maníacos de sempre, que vivem a torcer para que nada nesta terra “dê certo”.
            Aliás, vale lembrar que “nunca antes nesta terra” houve uma celebração como esta, vencedora até economicamente, pelos apelos turísticos que continuarão a ser divulgados por muito e muito tempo. Mas, finalmente, chegando ao futebol masculino, aconteceu o que já tínhamos apostado, mesmo antes do jogo, pois já sabíamos que tão logo “uma bola entrasse”, outras se seguiriam, imediatamente, a pressão se dissiparia, a tensão abaixaria e o nosso bom futebol fluiria muito melhor, quase que automaticamente.
            Para tanto, valeu a presença do calmo, experiente e respeitado, “técnico da seleção principal”, o Tite, para tranquilizar a todos os jovens desesperados, egocêntricos e e gulosos milionários, que finalmente, parecem ter entendido que futebol é um “esporte coletivo”, “association” diriam os esnobes.
Parece que, finalmente, os “meninos, milionários e mimados” estão virando homens, salvo Neymar que continua, apesar das 2 belas “assistências” no 4X0, insistindo em ser o “chefinho”, reclamando de tudo e tentando fazer o “seu gol”, mesmo que para tanto, precisa gastar todos os escanteios, faltas e chutes de longa distância, sem que tenha absolutamente algum resultado positivo. Quantas foram desperdiçadas mesmo? Que desperdício de talento!
COIÓZINHOS
1.      Foi só o Brasil vir jogar na “Fonte dos gols” que goleou! Brocou, meu rei!
2.      Prá não falar mais besteiras, Tite disse: “Não vou falar nada, para que o Rogério Micali!”.
FALANDO SÉRIO
Neste “país tropical”, dessa “gente bronzeada” e da “piada pronta”, de repente, toda a responsabilidade histórica de conquistar a “medalha que nos falta”, é jogada nos ombros de um grupo de jovens atletas, ainda que milionários ou quase, em muito breve, ou de um quase desconhecido “técnico interino” que, por acaso, se encontrava com “auxiliar técnico” de um figurão defenestrado em função de um resultado desastroso, normalmente, “obtido pela seleção principal”.
Assim, vale verificar que, de vez em quando, algum profissional sério faz uma bela lista de “derrotados olímpicos”, tanto jogadores, quanto técnicos, portanto, quanto a estes últimos, para não perder a piada pronta, desculpem-me, mas, é melhor que eu “micali!”.
PARA ALÉM DA CONTABILIDADE DAS MEDALHAS.
            Algum profissional do ramo dos esportes competentes, cuidadosos e sérios, além dos tantos os “comentaristas de ocasião de plantão”, deveria e com certeza o fará, um levantamento criterioso dos resultados finais obtidos por todos os atletas brasileiros, durante esta Olimpíada Rio 2016, para efeito de comparação com os todos outros anteriores. Assim, teríamos um quadro mais real do que teremos alcançado como um real “legado” para a mudança, ou não, do nível de atuação de nossos atletas.
Por outro lado, outros profissionais de outras áreas, como economistas, logísticos e urbanistas, deveriam fazer o mesmo em suas especialidades, para aferir, mais efetiva e realisticamente, se houve um verdadeiro “legado” efetivo que vá adiante das belas festas e casuísticas medalhas, obtidas fortuitamente, por alguns eventuais “gênios da raça”, guerreiras ou heróis, fortuitos e gerados doméstica ou comunitariamente, por alguns “abortos da sorte”. Taí um belo trabalho jornalístico e profissional a ser feito para se avaliar o real resultado destes grandes jogos olímpicos de 2016.
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