Entrevista com Alessandro Machado

Entrevista com Alessandro Machado

Por Fernanda Lima
Assessora de Comunicação do Senge BA

Podendo atuar em analises e decisões que causam impacto para os profissionais de engenharia, a função de Conselheiro Federal mostra grande relevância para as entidades e profissionais de Engenharia. Candidato à Conselheiro Federal de Engenharia e Agronomia ( CONFEA ) pela chapa Renovação da Engenharia, Alessandro José Macedo Machado, Engenheiro Civil e Agrimensor defende a integração das atividade profissionais a realidade do mercado nacional de Engennharia.

O Engenheiro e Presidente da Associação dos Engenheiros Agrimensores do Estado da Bahia ( ASEAB) e filado ao Sindicato dos Engenheiros da Bahia – ASEAB, é um profissional destacado e com relevante atuação na defesa da Engenharia Baiana.  Engenheiro Civil e  Agrimensor Alessandro Machado tem como suplente o Engenheiro Civil e pesquisador da ANP  George Câmara.

A assessoria de comunicação entrevista o Engenheiro Alessandro Machado, Confira a entrevista completa:

SENGE/BA – Como você passou a ser Candidato à Conselheiro Federal?

Alessandro Machado  – Fui convidado para ser candidato por diversos colegas profissionais e dirigentes de entidades devido a minha atuação profissional e meu trabalho em defesa dos profissionais de Engenharia no Estado da Bahia.

SENGE/BA – Quais foram as ações que o senhor realizou para que assumisse essa posição de destaque?

Alessandro Machado – Eu acho que minha indicação pelos colegas é fruto do meu trabalho como conselheiro regional do CREA –BA  e Presidente da ASEAB.

SENGE/BA –  Quais são as principais propostas da Chapa Renovação da Engenharia?

Alessandro Machado – Atuar no fortalecimento das profissões no exercício profissional; representar as categorias de nível superior, tecnológico e técnico; fomentar o processo de organização e participação das entidades de classe.

SENGE/BA – De que forma é feito essa fiscalização por parte dos inspetores? Existe um tipo de padronização?

Alessandro Machado – Existem manuais de fiscalização tem que estar de acordo com a atuação do profissional. Esses manuais, juntamente com treinamento que nós damos e sempre trazer mecanismos novos para que possam identificar as falhas. O sistema carece de um programa de qualificação, já tem um perfil padrão próprio, mas a padronização é necessária para que o sistema tenha uma amplitude na atuação nacional.

SENGE/BA –  Existe alguma outra proposta que você acha importante ressaltar?

Alessandro Machado –  Promover ações sobre as questões ambientais, porque têm as FPIs que são desenvolvida pelo CREA e esse modelo poderia também ser aplicado em todo o Brasil. Temos os mananciais hídricos que hoje passam por problemas na capacitação porque estão sendo degradado ou por contaminação ou por excesso de captação. Então os profissionais do sistema auxiliarão o país na manutenção desse potencial hídrico, em condições de portabilidade. Tanto é que hoje, na cidade de Salvador a população tem que percorrer outros espaços para ter acesso às praias, porque o sistema de coleta de esgotamento sanitário da nossa capital restringe-se a um ambiente sem chuva, ele é lançado mas se houver chuva todo sistema é comprometido e acaba sendo lançado no mar. Tem que integrar com os órgãos ambientais, por exemplo o INEMA, fazer convênios, para que a política pública seja colocada em prática. Eu tenho essa visão de que posso colaborar nesse sentido.

SENGE/BA – Qual sua opinião sobre a atuação do Senge BA?

Alessandro Machado –  O Senge é muito importante, pois os profissionais reconhecem aqui um ambiente de valorização do profissional. Até porque o único espaço que o profissional pode lutar por defesa da sua remuneração é a entidade sindical. Uma entidade profissional não defende a questão da remuneração, se hoje um profissional fica aquém do mercado, é porque não existe um sindicato que o valorize. O Senge consegue tanto movimentar uma série de questões públicas, ambientais, quanto promove palestras, tem o envolvimento das mulheres, participa da formação dos jovens. Então o Senge tem difundido bem esses programas.

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